quarta-feira, 9 de maio de 2012

Justiça sempre!

“Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito; quem é injusto no pouco, também é injusto no muito”. (Lucas 16:10)
Mais uma vez vou falar acerca de um mestre e de um senhor professor, Jesus.
No evangelho escrito por João, Jesus é apresentado como o verbo, que estava com Deus desde o principio. O verbo significa Palavra.
Normalmente a gente fala de Palavra sem entender direito o que isso significa. Palavra, na visão de Deus, significa sabedoria, justiça e a prática desta, que pode nos tornar santos, como planejado pelo criador.
Então Jesus veio mostrar que, mesmo vivendo num mundo cheio de injustiças, nós precisamos praticar a justiça, como consequência de uma vida de amor a Deus e ao próximo.
Em muitas passagens no Antigo e Novo Testamentos fica claro que Deus é de justiça e praticante dessa a qualquer custo e que, dessa forma, orienta seus filhos que ajam da mesma forma. A pratica da justiça é condição essencial para quem quer estar do lado de Deus e contar com sua presença. A prática da justiça equaliza o ser humano, possibilitando sua convivência pacífica.
Jesus, em uma parábola, disse que existe um abismo entre o bem e o mal, ou se preferir entre a justiça e a injustiça, ou ainda entre a retidão e o pecado. “E, além disso, entre nós e vós está posto um grande abismo, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem os de lá passar para nós” - (Lucas 16:26).
A estratégia de satanás sempre foi tentar diminuir a diferença entre o certo e o errado. É como se tentasse criar uma ponte entre o céu e o inferno, aliviando os contrastes. Mas isso não funciona com Deus. Para ele o que é justo é justo sempre e o que é errado será sempre errado.
Entre o bem e o mal, a despeito do que se queira contemporizar hoje, existe um abismo, grande e muito bem definido.
O que temos que pensar é que o abismo que existia entre o bem e o mal é para sempre e suas dimensões nunca diminuirão.
Praticar a justiça define de que lado estamos. E Deus quer que tomemos essa decisão de estar de seu lado, o lado da justiça e da santidade!
Desejo, de coração, que a Paz esteja em sua casa, seu trabalho... na sua vida. Deus abençoe a todos!



segunda-feira, 23 de abril de 2012

Se me olhas com pressa!

“Mas bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem. Pois, em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes, e não o viram; e ouvir o que ouvis, e não o ouviram”. (Mateus 13: 16-17)
Outro dia eu disse numa aula dominical que nossos olhos e ouvidos são muito importantes para o aprendizado e para adquirirmos conhecimento. Hoje vou estender esse entendimento da importância da ação de olhar e de ouvir. Interessante pensar que, mesmo tendo olhos e ouvidos, podemos estar cegos ou surdos.
No versículo citado, Jesus disse sobre a bem-aventurança de poder ver e ouvir. Creio que ele estava se referindo ao ato de prestar atenção na utilização destes órgãos do sentido. De que adianta ter olhos se não enxergo nada, ou ter ouvidos se não consigo ouvir nada? A pior cegueira e a pior surdez é a percepção falha advinda pela desatenção para com o próximo. Passamos todos os dias por pessoas e não lhes vemos com atenção, e nem ouvimos seus anseios e razões.
Naquele tempo, o tempo de Jesus, eram bem aventurados os que podiam ver e ouvir ao Senhor. Antes dele muitos desejaram ter esse privilégio e não tiveram, por estarem em dimensão temporal diferente. Hoje podemos ver a Jesus quando reparamos bem no nosso próximo e não há como fazer isso com pressa. Se me olhas com pressa, eu sou apenas o que você vê. Mas, eu sou o que você veria se me olhasse sem pressa.
O que eu quero dizer com isso? Que todos nós temos muitas coisas para serem apreciadas e que espelham bem nossa identidade, nosso caráter, nossa personalidade, nosso interior. É através desse olhar mais atento que poderemos nos conhecer melhor, uns aos outros. O olhar apressado leva ao julgamento precipitado, ou seja, achamos que vimos mesmo sem ter visto direito. Se usarmos corretamente nossos sentidos, veremos que é com eles que poderemos desempenhar melhor nossa missão de servir ao próximo como a nós mesmos.
Gaste tempo com os sentidos! Você verá como é bom o paladar, mas muito especial é o “olhar vendo”, o “ouvir ouvindo”, e até mesmo o “toque tocado”, descontando a redundância dos termos.
Sei que você está me entendendo e, a partir deste momento, prestará mais atenção a sua volta. Com certeza, descobrirá que seus olhos são muito melhores do que tem sido e seus ouvidos são muito acurados.
Muitas bênçãos e muita alegria para você e sua família, na Paz do Senhor Jesus.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Um senhor professor!

“Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito; quem é injusto no pouco, também é injusto no muito”. (Lucas 16:10)
Mais uma vez vou falar acerca de um mestre e de um senhor professor, Jesus. No evangelho escrito por João, Jesus é apresentado como o verbo, que estava com Deus desde o principio. O verbo significa Palavra.
Normalmente a gente fala de Palavra sem entender direito o que isso significa. Palavra, na ordem divina, significa sabedoria, justiça e a prática desta, que pode nos tornar santos como planejado pelo criador.
Jesus veio mostrar que, mesmo vivendo num mundo cheio de injustiças, nós precisamos praticar a justiça como consequência de uma vida de amor para com Deus e ao próximo.
Deus, em muitas passagens no Antigo e Novo Testamentos, deixa claro que é Justiça e praticante dessa justiça e assim quer que seus filhos ajam da mesma forma. A pratica da justiça é condição essencial para quem quer estar do Seu lado e contar com Sua presença.
Jesus, em uma parábola, até disse que existe um abismo entre o bem e o mal, ou se preferir entre a justiça e a injustiça, ou ainda entre a retidão e o pecado. “E, além disso, entre nós e vós está posto um grande abismo, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem os de lá passar para nós”. (Lucas 16:26)
A estratégia de satanás sempre foi tentar diminuir a diferença entre o certo e o errado. É como se tentasse criar uma ponte entre o céu e o inferno, aliviando os contrastes. Mas isso não funciona com Deus. Para Ele o que é justo é justo sempre e o que é errado será sempre errado.
Entre o bem e o mal, a despeito do que se queira contemporizar hoje, existe um abismo grande e muito bem definido. O que temos que pensar é que o abismo que existia entre o bem e o mal é para sempre e suas dimensões nunca diminuirão.
Praticar a justiça define de que lado estamos. E Deus quer que tomemos essa decisão de estar de seu lado, o lado da justiça e da santidade.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

As marolas

EDDIE,
A vida da gente bem que poderia ser comparada a uma competição olímpica, ou melhor, vamos pensar numa prova de natação. O que temos: provas de classificação, semifinais e finalíssima. Para chegar lá é preciso alguns requisitos básicos e outros de pura competência do competidor.
Os requisitos básicos podemos enunciá-los como: qualidades genéticas, equipamentos para treinamentos e locais adequados, custeio financeiro, etc. Dentre os outros, de caráter puramente pessoal, estão: treinamento, dedicação, vontade de chegar ao objetivo e a capacidade de aprender e somar experiências.
Na piscina olímpica temos as marolas, a tormenta dos nadadores de algumas raias. Ai de quem nadar pelas raias um e oito, até mesmo dois e sete. Os melhores sempre nadam pelas raias quatro e cinco, centrais.
Como ser um dos melhores?
Na natação, todos vão dizer que o treinamento é fundamental, que o apoio financeiro é necessário, que..., que..., etc. Na natação, para ser finalista é preciso chegar entre os primeiros na prova de classificação, depois chegar entre os primeiros nas provas semifinais. Finalmente, se quiser nadar pelas melhores raias precisa estar nas semifinais entre os quatro melhores tempos.
Na verdade nem dá para dizer que os melhores são melhores e os piores são piores, pois quem sabe os resultados não fossem outros se o efeito das marolas fosse igual para todos.
Mas é importante o fato de cada um ter que buscar as melhores posições de largada. A chegada já é outra história, mas o esforço será melhor aproveitado.
Na vida, como disse antes, é bem parecido. A gente pode ter boas heranças genéticas, se preparar bastante pelos estudos, mas ninguém vai muito longe sem duas características fundamentais para a definição de quem largará pelas melhores pistas, tendo assim percursos menos turbulentos, sem tantas marolas.
A primeira é a vontade de chegar a algum lugar, ter objetivos a alcançar. Só então será possível definir o tipo de treinamento a fazer. A segunda, direi eu, é a capacidade e boa vontade de somar com as experiências dos outros para economizar energias para dispendê-las nos momentos certos. Aprender com os erros e acertos já cometidos poupa-nos tempo. O bom uso destas características é o primeiro aspecto determinante das melhores posições de largada para a vida. O resto busca-se. A educação formal coopera com sua parte, mas o pulo do gato cada qual terá o seu.
Não é preciso descabelar-se nem atropelar com atitudes inescrupulosas algum possível competidor. O jogo da vida é legal quando é limpo! Também não precisa querer todas as vitórias hoje. É preciso saber esperar e preparar-se para elas. As vitórias virão! Mas sempre como consequência de um bom trabalho.
Lembra-se que eu disse antes que na natação o nadador precisa buscar as melhores raias, e estas estão ao meio, para evitar as marolas? Então, na vida também nosso percurso será facilitado longe das marolas. As marolas da vida são maiores quando saímos pelas raias baixas - muita timidez, falta de ousadia; ou quando saímos pelas raias altas - muito radicalismo e intolerância para com os que, talvez, não tenham a mesma competência e disposição que a gente.
Meu filho pode ser que estas sejam as últimas instruções que te dou, mas saiba que você está no caminho certo e não se esqueça que eu te amo.
Gostaria de terminar te chamando de filhinho, é mais carinhoso, mas o diminutivo também condiciona para as raias baixas. Então poderia te chamar de filhão, mas talvez possa estar estimulando uma tomada de posição pelas raias altas, mas você sabe que eu te amo de qualquer forma.
Sendo assim termino dizendo: Meu Filho! Com F maiúsculo para demonstrar que apesar de não chamar de meu filhão, você é mais que...

terça-feira, 17 de abril de 2012

Sorte ou azar?

A sorte ou o azar é, simplesmente, uma questão de decisão e escolha. Palavra dita sem pensar nem sempre dá a conotação daquilo que queremos dizer ou do seu significado mais completo. Por exemplo, sabemos que a palavra sorte está associada a bom resultado na vida, podemos até dizer que induz-nos a pensar em prosperidade econômica. Por outro lado, a palavra azar indica o contrario, ou seja, falta de bons resultados e dificuldade econômica e coisas parecidas.
Se pensarmos de outra forma: sorte pode significar benção e azar pode até significar a falta desta ou, numa palavra mais contundente, maldição. Então parece que já percebemos outros significados para as duas palavras. Nessa ótica de pensamento, entendemos que se a sorte é a presença da benção na nossa vida ela nos alcança sempre, se escolhermos estar com Deus. De outra forma, o azar, sendo maldição, significa a ausência de Deus na nossa vida. Veja como as palavras são importantes quando colocadas em um contexto apropriado.
Agora, depois de identificar o significado das duas palavras, podemos discutir como estar no lado certo. Queremos a benção ou não?
No texto destacado abaixo voce, se quiser lê-lo inteiro (Salmos 1: 1-6), poderá verificar que tanto uma coisa como outra é consequência de nossas atitudes e decisões. Ninguém será abençoado se estiver fazendo as coisas erradas, ou se ficar de braços cruzados esperando o tempo passar.
Mas, o resultado poderá ser muito melhor, abençoado, se estivermos fazendo as coisas acontecerem da maneira correta, a da justiça. Quem faz acontecer somos nós! Deus está do nosso lado para nos dar entendimento de sua palavra e daquilo que necessitamos para estarmos do lado da benção, o lado dos bons resultados. Veja, ele disse que se andarmos segundo sua palavra e deixarmos os conselhos e práticas ímpias seremos abençoados, como planta que cresce em local apropriado e bem fértil, que dará muitos frutos.
O caminho do justo florescerá sempre, isso é benção e advêm em nossa vida quando decidimos viver em conformidade com a justiça, que é de Deus. Assim sendo, tudo o que fizermos está abençoado e será bom.
De outra forma, o contrário você já pode imaginar, e aí que diferença faria se usássemos a palavra azar ou maldição? O que pratica as coisas erradas, ou seja, aquele que faz o que não está de conformidade com a justiça e com o certo, está sozinho e não poderá contar com Deus, que é justiça e amor.
Voltando ao inicio desta mensagem te pergunto: sorte ou azar não é mesmo uma questão de escolha e decisão? Eu fiz esta escolha de viver segundo os conselhos de Deus e posso lhe assegurar que tenho sorte e agora você sabe que isso é benção! Creio que você também já fez essa escolha.
Caso contrário, sei que está pensando nisso agora e Deus já se achegou para junto de você e te diz, como pai amoroso que é: deixa que eu te seguro pela tua mão direita e te conduzo, potencializando suas realizações em bons resultados. Eu te ajudo!

"Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores... /... Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha". (Salmos 1: 1 e 4)

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Voce é uma benção!

“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra”. (Atos 1: 8)
O verso acima me induz pensar na grande missão de levar o evangelho a toda criatura. Primeiro Jesus disse aos discípulos que fossem por todo mundo, mas em seguida disse que ficassem em Jerusalém até serem revestidos de poder, que adviria pela virtude do Espírito Santo. Esse revestimento os encorajaria a serem testemunhas em Jerusalém, Judéia, Samaria e até os confins da terra.
Bem, pensando com os conselhos de Jesus o vemos ensinando como se daria a massificação do evangelho. Seria pelo testemunho, partindo do individuo para o exterior. Todos somos chamados a testemunhar. Não preciso ser pregador de multidões para estar cumprindo a missão, mas com certeza todos tem que testemunhar a mudança que acontece quando se tem uma vida reconciliada por Jesus. O próximo será sempre beneficiado com a minha nova vida.
Às vezes ficamos preocupados porque não temos um ministério de pregação em púlpitos e para multidões, mas, antes de chegar a isso, temos um bom caminho a percorrer. Senão, vejamos o seguinte: Como entender o que me cabe nessa comissão de pregar o evangelho pelo testemunho?
O próprio Jesus disse, e podemos entender num paralelismo com o verso citado, que há uma escala crescente para esse desenvolvimento. Primeiro temos que testemunhar dentro de casa com nossos familiares (Jerusalém), e isso significa dar exemplos de amor ao próximo com os mais próximos de nós. Depois, numa sequência de dentro para fora, temos os nossos amigos, os que gostamos e temos em boa estima (Judéia). Depois seguem os não amigos, mas que estão mais próximos de nós. Nessa categoria podemos colocar as pessoas que vivem próximas com as quais não temos amizades. Jesus veio para eles também e espera que tenhamos compaixão por suas almas (Samaria) e, por fim, temos os de mais longe (confins da terra). Nessa escala podemos colocar os pregadores chamados a este ministério, mas, de alguma forma nosso testemunho chegará aos confins da terra, mesmo que não sejamos pregadores, pois o testemunho será como uma onda que passa de um para outro. Nessa linha de pensamento creio que se não estamos testemunhando junto aos nossos mais próximos, os familiares, como vamos querer ir aos confins da terra?
Está em nossas mãos uma missão muito importante: servir ao nosso próximo como Jesus. Isso é o testemunho. Mais de práticas e menos de discursos e contar histórias bonitas. Nosso ponto de partida é uma vida cheia da presença do Espírito Santo, como diz o verso, que nos capacita a sermos servos. Posto essa transformação de vida, nossos familiares são os primeiros beneficiados com nossa vida nova, depois nossos amigos, depois os demais numa escala crescente que pode chegar aos confins da terra.
Pense nisso e saiba que você também pode pregar o evangelho. Jesus espera que isso ocorra, de fato. Você é uma benção! Que a Paz seja mais que um desejo, mas uma realidade em sua vida.

domingo, 15 de abril de 2012

Fazendo o bem!

“Aprendei a fazer bem; procurai o que é justo; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas”. (Isaías 1: 17)
Tenho dito, insistentemente, que devemos praticar o bem como consequência de nosso amor a Deus. Em palavras mais diretas, bíblicas, isso seria amar ao próximo como a si mesmo. Poderíamos chamar a isso de assistência social?
Há milhares de organizações, associações, instituições e pessoas que já demonstram essa preocupação com o próximo. Por isso fazem suas ações de benevolência distribuindo alimentos, roupas, agasalhos, brinquedos e presentes. Há também os que se preocupam com atendimento de quesitos de saúde e educação, embora essas ações sejam mais esperadas dos poderes governamentais. O que leva a essa ação humanitária e social de socorro aos mais necessitados?
Podemos ver que onde falta o Estado, se não houver a compaixão de alguém, a miséria será muito mais doida e, como cristãos, nos comovemos por isso. Graças ao sentimento bom que ainda podemos ter, o amor, isso nos incomoda e nos move a fazer alguma coisa, ainda que mínima. Esse é um aspecto do bem que normalmente vemos na sociedade, mas hoje eu quero focar na amplitude da razão do bem.
Quero comentar aqui alguns aspectos do verso escolhido, para falar do bem. Percebo que são muito importantes as ações sociais de socorro, mas elas são mais necessárias no presente, como consequência do descumprimento do sentido verdadeiro da prática do bem, em tempos anteriores. Basta voltar ao verso acima, onde vemos que o que deve mover o sentimento do homem é o senso de justiça. “Aprendei a fazer bem; procurai o que é justo; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas”.
Na verdade, praticar o bem é ir além das ações sociais. É praticar a justiça! O que é praticar a justiça? É fazer o que é correto em qualquer situação! Para quem decide praticar o bem, não há espaço para corrupção, de que tamanho for. Para quem decide praticar o bem, não há lugar para pensamentos de morte, de agressividade sem causa, brutalidade. Para quem decide praticar o bem, não usurpa direito de ninguém, não rouba. Para quem decide praticar o bem, é normal ser justo e ensinar seus filhos no caminho da justiça. A consequência da prática da justiça seria um mundo melhor para todos, onde não haveria tanto clamor por assistência social.
Poderia falar muito mais sobre isso, mas creio que o sentido já foi compreendido. Fazer o bem é ser de Deus, sentir e demonstrar o nobre sentimento do amor, que é dom de Deus e assim viver, sem abrir mão disso. Não é possível ser de Deus fazendo as coisas erradas. Por isso a importância do amor ao próximo como a si mesmo. O que você quer para você, é mister que pratique com o semelhante, de outra forma o que não lhe é bom, não faça com o próximo. Certo?
A Palavra, pela qual Jesus deu sua vida, é isso. Praticar justiça é viver pelo amor. E amor tem três dimensões básicas: a Deus, a si mesmo, e ao próximo. Examinai mais as Escrituras, pois nelas há a vida, que é eterna.
Fique com Deus fazendo o bem, com todas as implicações que isso traz e tenha uma vida abençoada. Amemos mais! Que o Senhor, que quer estar contigo, te de Paz sempre!


 

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Com fé fica mais fácil!

“E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé”. (Gálatas 3:11)
A história de Israel é muito cheia de peripécias, lutas, vitórias esplêndidas. O povo de Israel fora escolhido para estar entre as nações da terra. O certo é que o Senhor queria seu testemunho entre as nações e, até aqueles tempos, os israelitas não haviam compreendido isso.
Demonstração de poderio bélico nunca seria a forma utilizada pelo Senhor para ser louvado e engrandecido na terra. Pela sua maneira, o resultado final de transformação nas vidas dos israelitas daria testemunho de si e seria presenciado pelas demais nações. Mas, eles sempre preferiram acreditar mais num Deus de guerra e se comportar como exército de Deus do que reconciliarem-se com ele, pela fé e observância de seus ensinamentos. O poder do seu Deus seria manifestado pela sua presença entre eles, dando-lhes sabedoria, coragem e entendimento de sua palavra, o que seria uma frente muito grande diante de qualquer adversário.
Diante da incompreensão dos termos da aliança eles acabaram por se tornar escravos em outras nações, pois nem todas as guerras foram vitórias. Dessa forma, eles cumpriram os propósitos do Senhor, de testemunhar e proclamar o Único Deus entre as nações, mesmo que para isso fosse preciso perder algumas guerras e serem levados cativos. Grande parte da história israelita narrada na Bíblia diz respeito às suas passagens por outras terras, onde, como cativos, davam testemunho de seu Deus. Muitos perseveraram no cumprimento da lei e deram grandes exemplos, para todos os povos e para todos os tempos, de como o Senhor era grandioso e poderoso em seus feitos.
O fundamentalismo legalista oriundo do cumprimento da lei e por suas penalidades, fez com que grande parte dos filhos de Israel, mesmo como vagantes escravos entre as nações, observasse a parte dos mandamentos que regulavam seu relacionamento com Deus. A firmeza em exigir o cumprimento da lei entre eles foi severamente mantida principalmente, como já disse, devida às penalidades, temidas por todos. Isso os unia contra tudo e contra todos e parecia até inverter o conceito a ser esperado deles, o da tolerância e respeito ao semelhante. Se eles conheciam ao Deus Único, a responsabilidade maior em manifestar as qualidades desse Deus era toda deles, invés disso esperavam compreensão e tolerância dos outros.
A história do povo de Israel e sua importância como mais um socorro emergencial de Deus ao ser humano é muito rica, mas muito complexa também e merecedora de estudos específicos. Foi muito importante a permanência da presença do Senhor nos corações humanos até aos dias da vinda de Jesus, que seria o derradeiro e definitivo socorro ao homem. Essa permanência se deveu ao povo de Israel, que conduziu a aliança e deu guarida às boas noticias, ainda que com muito custo e muitos percalços até o momento oportuno da salvação.
Muito se pensa no que seria agradável ao Senhor e o que lhe é valioso, de fato, como fundamento de vida e creio que isso poderia ser sintetizado na palavra retidão, ou seja, na prática da justiça, das coisas certas, do bem. É o verdadeiro caráter que Deus tanto quis transmitir aos homens através dos tempos. “Balanças justas, pesos justos, efa justo, e justo him tereis. Eu sou o SENHOR vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito” (Levítico 19: 36). Vamos estender o entendimento desse verso em ser justo sempre.
A fé, para crer na palavra que vem de Deus, teria feito grande diferença em toda a vida e história de Israel. Pela sua história passaram patriarcas, juízes, reis (bons e maus), profetas e muitos justos que deram suas vidas por amor ao Senhor. Pela sua história passaram pessoas valorosas como Samuel, Rute, Ester, Davi, Salomão, Isaías, Daniel, Sadraque, Mesaque, Abednego, Habacuque, Malaquias e tantos outros. Sem sua história não haveria a nossa história, provavelmente.
Deus esperava que o seu povo cresse em suas palavras e vivesse com essa esperança e segurança. O povo de Israel viu e ouviu muitos feitos em seu socorro, mas poucos tiveram a fé instalada em seus corações porque ficaram sempre esperando um Deus de guerra. Será que temos fé para crer, hoje, ou estamos ainda esperando um Deus guerreiro que vá a luta por nós?
Deus abençoe você e sua família, na Paz do Senhor Jesus.

Obs.: Essa mensagem foi extraída do livro Amor em Movimento, autor João Carlos da Silva, Editora Biblioteca24hs

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Alegria, meus motivos

“Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança”. (Gal 5: 22)
Pensando que todas as características citadas por Paulo, no verso acima, derivam do amor, ocorreu-me destacar duas características entre todas: gozo e temperança.
O que me chama a atenção é o fato dessas duas características estarem diretamente relacionadas com o nosso ser interior. Eu sou o maior beneficiário de estar feliz ou de ser moderado, embora isso afete positivamente as pessoas que me cercam.
A palavra gozo pode ser entendida como sinônima de alegria que significam, entre outras coisas, sentimentos de prazer, de satisfação, de felicidade, de contentamento, de júbilo, etc.
A palavra temperança, por sua vez, significa qualidade ou virtude de quem é moderado; sobriedade.
Porque essas características despertaram minha atenção?
Diante do corre corre diário que vivemos e da necessidade sempre crescente de realização pessoal e conquistas (quase tudo gira em torno de ter posses), quando isso não acontece leva as pessoas à frustração, quando não leva a transtornos típicos como depressão, stress e outros.
O que tem a ver temperança com alegria? Ora, pense e reflita se a afobação, o descontrole e uma vida desenfreada, com correria exagerada e sem moderação não tiram o sono e a alegria de muita gente. Não seria a falta de temperança o grande motivo para a insatisfação, o sentimento de falta de prazer e até mesmo para a tristeza?
Quando aprendemos a ser 'temperados', pela palavra de Deus, que nos orienta a não ter preocupações exageradas com as coisas da vida secular, com certeza a alegria não estará muito longe de nós. E o próprio Jesus nos recomendou que fôssemos temperos para o mundo, pela luz e pelo sabor especial que temos, como qualidades adquiridas do seu Espírito.
Claro que muitas vezes temos motivos para estarmos tristes, mas a alegria sempre vem a seguir. Não quero apelar para expressões sentimentalistas para esse texto. Você já ouviu e leu expressões que te induzem a pensar que você vive numa situação paradisíaca, frente aos problemas vividos por outras pessoas menos favorecidas.
Se tivermos uma vida com Jesus, onde a preocupação em servir a Deus e ao próximo seja uma constante, como consequência do amor em nós, teremos menos motivos para desesperos e assim nossa alegria chega sempre e logo.
O Espírito Santo está sobre sua vida e com ele vem a alegria, mais um presente para você. Você é nova criatura, com as qualidades de uma vida renascida, e pode gozar da alegria e da temperança, que farão muita diferença na sua vida, sempre! Tenha a unção da alegria! Muita alegria para você e sua família, na Paz do Senhor Jesus.



quarta-feira, 11 de abril de 2012

de boca a ouvidos


Tenho grande preocupação, quando escrevo esses textos, em transmitir a palavra comunicada por Jesus como sendo o guia para nossa vida. Seguir a palavra faz a diferença em nossa vida, como água e óleo, como luz e trevas. A palavra é a luz para clarear o caminho. Já dizia o salmista que a palavra era lâmpada para os seus pés e luz para o seu caminho.
Muitos não conseguem entender a expressão metafórica para além da compreensão popular concernente a luminosidade. Mas, se estendermos o sentido da palavra, veremos que luz pode significar conhecimento, sabedoria. Então cremos que o conhecimento da palavra clareia o nosso viver e nos dá mais condições de atingirmos nossos objetivos.
Quem conhece o caminho não vacila diante de seus percalços. Quem conhece o caminho não tem medo do que pode encontrar mais adiante. O caminho está claro pela palavra! Jesus se colocou como a luz do mundo, pois quem o conhece não anda em trevas. Quem o conhece tem a luz para o seu caminho. Interessante notar que a luz pode clarear em todas as direções, portanto podemos saber onde estarão os obstáculos, venham de onde vierem. Assim, a importância da luz está na segurança que proporciona para os caminhantes. Sem luz o caminho será sempre perigoso e sem certeza de como e onde chegar.
Tudo isso que disse até agora é para reforçar a idéia de que Jesus, enquanto esteve aqui na terra foi a Luz, pessoalmente, ou seja, falou a palavra de boca a ouvidos. “Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo”. (João 9: 5)
Depois de sua morte a palavra, que é a Luz, continuou aqui conosco. Mas, a partir daí a responsabilidade de ser a luz do mundo é nossa. Nós conhecemos a palavra e devemos passar isso aos demais. Isto significa clarear o mundo sendo a luz do mundo. Não podemos esquecer dessa recomendação jamais! – “Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte”. (Mateus 5: 14)
Conhecemos a palavra, brilhamos como uma cidade edificada em lugar alto onde todo olho vê. Se andamos na Luz, temos a luz e brilhamos no mundo, clareamos o mundo. Temos conhecimento e sabedoria oriundos da palavra para levar ao mundo e com isso iluminar o mundo. Muito bonito isso.
Pensando assim, creio que podemos afirmar que quem conhece a palavra pode ser a Luz no inicio, no meio e no fim do túnel.
“Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida”. (João 8: 12)
Muita luz e muita clareza para a sua vida e para toda a sua família, amigos e colegas de trabalho.

 

terça-feira, 10 de abril de 2012

Ação do bem!


Nas intervenções de Deus, para socorrer a humanidade e evitar sua extinção prematura após a queda no Éden, ocorria a separação de um homem ou família para recomeçar a proliferação de descendências mais cordatas e mais próximas do seu Criador, quem sabe. Isso aconteceu com Noé e sua família, que teriam que repovoar a terra após o dilúvio. Repetiu-se também com Abraão, que teria por compromisso constituir uma nação de pessoas 'abençoadas' e que fossem testemunhas do grande Único Deus. Na verdade, os descendentes de Abraão se tornaram conhecidos como nação quando saíram do Egito pelas mãos de Moisés e retomaram suas terras em Canaã.
Jesus também daria inicio a uma nova genealogia de escolhidos, a terceira após Adão, mas, desta vez não pela ordem biológica, sim pela ordem espiritual. Iniciava-se em Jesus uma genealogia paralela, pela fé e boa vontade dos que n’Ele crêem. Creio que o propósito do Senhor teria sido esse desde o princípio. Deus idealizara um povo comprometido consigo, por amor e pelo amor. Não foi compreendido em nenhuma das ocasiões anteriores. Acredito que isso se deva ao fato dos homens estarem mais preocupados em possuir a terra que em serem transformados pelo amor a Deus e pelo próximo.
Tanto isso parece ser verdade que Jesus foi rejeitado, como o Messias da promessa, porque não era homem de guerras e conquistas territoriais. Embora tivesse vindo num momento crítico da história de Israel, em nenhum momento assumiu posição de batalhas, como o esperado do povo. A diferença estava em que Jesus foi firme em seus propósitos e compromissos junto ao Pai e até morreu por isso, coisa inaceitável para um guerreiro conquistador.
Ouvimos muitas vezes analogias que colocam Jesus como general, em justaposição a textos do Antigo Testamento, onde Deus suportou batalhas e favoreceu vitórias aos israelitas. Essa era a realidade vivida por eles no passado. Batalhas e conquistas sempre estiveram em sua história, sendo que em algumas foram vencedores, mas em outras perdedores. Jesus nunca se apresentou como general ou chefe de nenhum exército, ainda que espiritual. Apresentou-se como o filho e legitimo representante de Deus, enviado a exortar sobre as boas novas que se perdiam no tempo, exatamente pela ênfase dada às batalhas com os outros povos e não à pratica das recomendações que eram portadores.
Por outro lado, podemos até pensar em Jesus como líder, pois deu início a uma nova aliança do ser humano com seu criador, mas as armas que ele usou e colocou em nossas mãos são todas derivadas do amor. Amor a Deus e ao próximo. A nossa única batalha é a da ação! Ação do bem!
Notamos que a decisão de Deus de resgatar o homem, que se havia perdido, se dera antes mesmo de expulsá-lo do paraíso. Desta feita, ele estava acenando ao filho com seu amor paternal que estaria sempre por perto, ali do lado, para recebê-lo de braços abertos, se arrependido, e dar-lhe guarida em sua casa. Deus quer lhe receber todos os dias! Fique com Deus.
“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra”. (Atos 1: 8)

Nota: Este texto foi extraído do livro Amor em Movimento, autor João Carlos da Silva, Editora Biblioteca24hs.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

A Verdade liberta!


"E aquele que me enviou está comigo. O Pai não me tem deixado só, porque eu faço sempre o que lhe agrada; ...E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará". (João 8: 29-32)
Inicio este texto com a certeza de que o Senhor está do seu lado, sendo-lhe companhia, dando-lhe entendimento, paz e muita alegria.
Quando nos dispomos a entender a Palavra, não há como distinguí-la da Verdade a que Jesus se referia. Ouvimos e lemos mensagens a todo instante. Umas parecem proferidas por pessoas com bastante conhecimento teológico dos assuntos, outras por pessoas sem qualquer conhecimento teológico, e muitas que parecem representar Deus falando diretamente conosco. O que diferencia umas das outras?
Já me perguntei em algumas ocasiões: será que Deus nunca está contente com nada? Será que ele nunca se agrada do ser humano? Como posso agradá-lo? São questionamentos que, creio, muitos já fizeram e depois ficaram com remorso por ter pensado assim. Mas, esses pensamentos surgem em decorrência de algumas mensagens que ouvimos trazerem uma exigência sobrenatural de Deus para se satisfazer. Dependendo da maneira que o assunto é colocado, chegamos mesmo a pensar que ele não se agrada de nada. Parece que a cada dia temos uma receita nova de como agradar ao Senhor.
Mas acontece que o Senhor é o nosso pai, que nos ama. Foi necessário Jesus vir aqui mostrar isso, que os profetas e sacerdotes antes dele não conseguiram mostrar: falar de amor e viver o amor, de forma simples, na linguagem do ouvinte. Falar de justiça e praticar justiça. Falar do bem e praticar o bem. No texto acima vemos Jesus demonstrando a sua tranquilidade de que agradava o Pai, por estar sempre fazendo o certo, praticando o bem, a justiça e o amor no seu sentido máximo.
Então, não importa se quem está pregando seja um letrado ou um pregador de poucas letras. É preciso que seja dita sempre a verdade. Claro, conhecer do assunto que estamos falando é muito importante, contextualizando sempre com épocas distintas, etc, porém, o misticismo exacerbado, no caso dos menos letrados, e o exagerado uso das letras e das explicações teológicas, no caso dos doutores, podem dificultar o entendimento da mensagem.
Respondendo às questões colocadas: a receita para agradar a Deus é conhecer a verdade, sua palavra. A prática desta verdade nos coloca no aconchego do pai, com certeza. Ele é muito simples, como nós. Trata conosco como filhos amados, como crianças. Não dá para imaginar algo diferente. Conhecendo sua verdade poderemos sentir a tranquilidade demonstrada por Jesus no verso que usei.
A obediência e o cumprimento das recomendações dadas pelo Senhor nos dá a certeza de termos uma vida melhorada com nossos semelhantes. Assim sendo, estamos lhe agradando, pois ele quer que convivamos bem entre nós, por estarmos praticando o conhecimento que temos de sua palavra. Então passa a ter sentido para nós, a palavra  bem dita: "... e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará". Seja livre pelo conhecimento da palavra!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Numa época de Páscoa!


Estamos vivendo dias muito importantes, se somos cristãos. Páscoa sempre nos remete a um tempo passado e antigo. Quem sabe até sem sentido para nossos dias, mas vamos pensar um pouco nisso.
Para os judeus significa uma nova vida na lembrança da saída do Egito, onde deixaram de ser escravos para se transformarem numa nação livre e historicamente muito importante, hoje Israel.
Para os primeiros cristãos, os dá época dos apóstolos, significou o dia da ressurreição de Jesus. Depois de ter sido assassinado pelos políticos e religiosos apoiados pela multidão instigada por eles, ressuscitou dos mortos dando inicio a uma nova fase da história da Igreja, por ele iniciada. Sua ressurreição significava nova esperança de vida abundante e quiçá eterna.
Para os cristãos atuais, a páscoa deveria significar novo nascimento, nova chance, vida nova e abundante. Eu disse deveria, porque às vezes esquecemos do significado real e acrescentamos sentidos que nada dizem sobre a importância para humanidade de momento histórico tão marcante.
A morte de Jesus mostrou até que ponto nossa maldade pode chegar, onde nossa crueldade pode nos levar. Naqueles tempos, levou ao assassinato de um homem justo, que em cada palavra e em cada gesto procurou servir com amor e ensinar que essa deveria ser nossa manifestação de apreço a Deus. De que adiantaria ficarmos nas igrejas fazendo de conta que amamos a Deus se não demonstrarmos isso com nossos semelhantes? O crime de Jesus  foi ensinar e viver o amor às últimas consequências.
Por mais que queiramos dar significados ao chocolate, fora o fato de ser saboroso, nada o torna mais importante que o ressurgir para um momento novo em nossa vida. Podemos até comemorar a páscoa com chocolate, mas o sentimento de vida nova, de mudança de vida é e sempre será o ponto mais importante da comemoração. Que importância teria a páscoa para nós, que não somos judeus, se Jesus não tivesse ressuscitado e se com ele não tivéssemos ressurgido para uma vida nova? Afinal somos novas criaturas, desde que aceitamos viver pelo seu exemplo.
O verso base para este texto não poderia ser mais apropriado: “Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com Ele viveremos”. (Rom 6: 8)
Pense nesse momento: tudo que aconteceu numa época de páscoa, festa judaica, há dois mil anos idos, foi para dar sentido novo à nossa vida de agora. Hoje podemos ter certeza de que somos importantes para Deus e que ele nos ama demais, pois enviou seu filho que se entregou por nós. Ele nos quer em pé! Ele nos quer filhos, importantes! Por esse motivo, creio que a páscoa, para nós, deva significar aproximação entre pessoas, afeto, amizade, amor sem medida... doAÇÃO!
Que a paz continue a ser real na sua vida com sua família e amigos, numa época de páscoa. Tenho certeza que esse é o desejo do Senhor também. Conte com isso! Feliz Páscoa!




quarta-feira, 4 de abril de 2012

Recomeçando sempre!


Muitas vezes, diante de nossos fracassos, imaginamos que tudo está perdido, que Deus não nos receberá mais. Parece que isso é precipitação de pensamentos, diante de um Deus tão cheio de amor e de afeição pelo ser humano. Se ele desistisse de vidas que foram marcadas em algum momento por fracasso, imagine como a história do homem teria sido diferente.
Moisés, depois de matar um egípcio, talvez nunca tivesse liderado o grande êxodo do povo de Israel para fora do Egito. Davi, que cometeu adultério e até favoreceu para que um homem fosse morto na guerra, talvez nunca tivesse sido o grande líder que foi e o escritor de grande parte dos Salmos, uma das ricas porções da Bíblia. Jonas, o profeta que fugiu, talvez nunca tivesse liderado um dos maiores reavivamentos registrados na história. Podemos citar muitos outros, mas vamos nos ater nestes. Podemos perceber que Deus é especialista em transformar falhas em sucesso. Não importa quão fracassado tenha sido o passado. Ele pode fazer com que possamos dar a volta por cima e transformar cada situação negativa em uma nova situação, de vitórias.
Temos que ter muito cuidado ao anunciar a palavra de nosso Deus. Por natureza, ele é perdoador e renovador, mais certo dizer restaurador de vidas. Falhas e fracassos estão na rotina do ser humano, mas jamais isso pode significar o fim da linha. É sempre possível levantar, sacudir o pó e dar a volta.
Senão nem faria sentido Jesus ter vindo para se dar por nós. Ele veio buscar e salvar o que estava caído, perdido, fracassado, necessitado, desamparado, etc. Sendo assim, podemos ter a esperança de que seu amor é maior que nossas falhas e suficiente para nos perdoar e nos dar vida em abundância. Podemos entender isso como dar menos importância ao passado de erros e renovar para a vida com Jesus.
O que fazer quando se falha? Não desespere diante dos fracassos. É possivel que muitas vezes erramos com nosso semelhante, então temos que concertar com ele primeiro e com Deus. Comece a reconstruir com Deus. Ele tem muito prazer em renovar vidas. E assim, o impossível torna-se possível na força do amor, do Senhor. Você pode crer nisso? A maior vitória que podemos almejar é a vida reconstruída e estruturada, com a segurança de estar com Deus.
Deus te abençoe e te dê forças para levantar e recomeçar com ele uma vida abençoada e de vitórias.

Salmos 71: 20/21 - "Tu, que me tens feito ver muitos males e angústias, me darás ainda a vida, e me tirarás dos abismos da terra. Aumentarás a minha grandeza, e de novo me consolarás".


terça-feira, 3 de abril de 2012

Vitórias e milagres!

Há algumas semanas venho pensando em duas palavras muito faladas nas igrejas, com propósito de motivação dos fiéis para que busquem e esperem no Senhor, vitórias e milagres. Isto parece nos remeter aos tempos antigos quando o povo de Israel chegou à terra prometida. Na época, a ordem era tomar posse das terras de Canaã e para isso tiveram grandes batalhas. Então a palavra vitória passou a ser sinônimo de conquistas territoriais.
No tempo de Jesus, devido à incredulidade do povo, ele realizou milagres de cura, expulsou demônios e fez algumas transformações milagrosas como água em vinho, multiplicação de pães e peixes, andar sobre águas, etc. Isso pode dar a impressão que o mais importante de sua passagem pela Terra foi o poder para realizar os milagres. Parece ficar em segundo plano a palavra do amor que ele veio trazer e pela qual deu sua vida. Interessante notar: Jesus não deu a vida pelos milagres, mas sim pela Palavra! Jesus até disse, numa ocasião, que se não criam na palavra que ele estava transmitindo, pelo menos, cressem nos milagres que realizava. A ordem de importância, porém, era primeiro a Palavra.
Creio nos milagres que Jesus realizou e, do mesmo modo, que esses sinais seguem aos que creem. Não acho certo deixar de lado o sentido da palavra de servir ao próximo, como nossa prova de serviço a Deus, em detrimento de pregar vitórias e milagres como se ainda não nos pertencessem. A vitória já está em nossas mãos, se aceitamos a Jesus com sua pregação de amor. O maior milagre foi a transformação que ocorreu em nossas vidas após essa decisão. Saímos da morte para vida!
Quando investimos muito na motivação através das palavras as quais me referi, parece que estamos sempre aquém da satisfação de pertencer a Jesus e de estar a seu serviço para ficarmos sempre esperando por algo que parece nunca ocorrer. Se ficarmos sempre esperando vitórias e milagres significa que eles virão um dia, no futuro. Se eles virão um dia, afinal, eles ainda não vieram? Parece que estamos sempre esperando por muito mais de Deus, quando, na verdade, agora é nossa vez de mostrar ao mundo o milagre que já ocorreu em nossa vida. Isso é vitória! Isso é milagre!
Será que não estamos estimulando a incredulidade e a insatisfação dos ouvintes ao instigá-los a sempre buscar por vitórias e milagres? Vida abençoada acontecerá sempre, como consequência de nossa fidelidade ao Senhor. Isso é promessa e será sempre honrada por quem a proferiu. Os acontecimentos que norteiam a nossa vida serão consequência de vidas agraciadas por Deus e de um viver de graças a Deus por tudo o que ele já fez por nós.
Nessa ótica, creio que Deus não precisa provar a nós que tem poder, que pode fazer os milagres. Eu creio nisso e pronto! Para a sua glória, continuarão acontecendo segundo sua misericórdia e amor pelo ser humano.
Deus te dê muita graça e amor pelo seu semelhante! Essa é a palavra!
I Tes. 5: 18 – “Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”.



O elo achado!

É comum vermos nos jornais e em outros meios de comunicação notícias sobre achados fósseis de milhões de anos e, quando se trata de restos de primatas, há sempre a aproximação dos estudos visando compará-los com o ser humano atual. Neste aspecto, quanto mais antigos melhor, pois há sempre a possibilidade de se encontrar o elo perdido, que seria um animal primata, à partir do qual pode ter havido a divisão em espécies distintas, os macacos e os humanos.
Eu não vou entrar no mérito do assunto cientifico. Usei o tema para demarcar a linha que eu vou discorrer neste texto. quero falar sobre a natureza espiritual danificada com a quebra do relacionamento do filho, representado nas pessoas de Adão e Eva, com a casa paterna. No livro Amor em Movimento, eu fiz menção ao elo quebrado para definir essa situação. O amor que havia no ser humano antes de sua ruptura com o Pai deixou de ter a mesma importância, tornando-o violento, hostil, matador, roubador. Desta forma, viver em sociedade ficou muito difícil, quase impossível. O elo, que ligava afetivamente o homem ao seu Criador e aos seus irmãos, quebrou-se e deu no que deu, muita brutalidade e destempero.
Ainda bem que tudo teve um final feliz na pessoa de Jesus! Quando de sua morte, muitos pensaram que teria sido a última oportunidade de recuperação do ser humano, e deram por acabada e fracassada a sua missão, quando o colocaram no sepulcro. Sua ressurreição, porém, foi o grande achado para a humanidade. Aquele sepulcro vazio significou o elo achado que uniria de novo o ser humano com o seu Criador. Em Jesus ressuscitado, o elo achado, estaria toda a nossa possibilidade de volta à casa paterna, com afeto e muito carinho pelo pai e pelos irmãos.
Que momento especial foi aquele, no qual as mulheres que o procuraram tiveram a boa notícia de sua ressurreição! O nosso elo não estaria perdido, mas achado e nossa garantia de vida, de paz, de amor e de serviço ao nosso Deus e aos nossos irmãos estaria selada para sempre.
Enquanto alguns homens procuram o elo perdido, através de escavações difíceis, árduas e onerosas, nós outros encontramos Jesus, nosso elo achado, fora do sepulcro, vivo, pronto para estar conosco e continuar conosco a cada dia, a cada instante, por todo o sempre! Que bom que aquelas nossas irmãs, as Marias, não encontraram Jesus no sepulcro, mas fora dele!
"Mas o anjo, respondendo, disse às mulheres: Não tenhais medo; pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia" - (Mateus 28: 5-6).
Que Deus te dê forças e confiança numa vida abençoada e de vitórias.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Chefs da terra?

“Vós sois o sal da terra; mas se o sal se tornar insípido, com que se há de restaurar-lhe o sabor? para nada mais presta, senão para ser lançado fora, e ser pisado pelos homens”- (Mateus 5: 13).
Ontem, numa palestra, ouvi o palestrante dizer que somos o sal da terra e que temos que ‘distribuir’ sal por onde passarmos, como testemunho de que somos novas criaturas, com ênfase em falar de Jesus em todos os lugares e se a oportunidade não se apresenta, cria-se. Aparentemente é isso mesmo, é o que se prega e ninguém ousa acrescentar algo à interpretação dessa palavra.
No momento me ocorreu que há uma inversão de sentido nessa palavra e no que dizem sobre ela. Jesus disse que somos o sal e não que somos chefs de cozinha. O sal é um elemento fundamental na alimentação animal e não pode faltar. Sua dosagem, porém, é insignificante! Cada um tempera a seu gosto. Como eu posso salgar a terra? Entendendo as palavras de Jesus, creio que ele estivesse se referindo ao fato de sermos o sal em importância, pela suavidade de sua presença na alimentação. Ninguém percebe, mas está lá. Sem ele a comida fica insossa e sem paladar.
Tudo o que somos, bem como o que aprendemos e vivemos, tem algo de nossos semelhantes, de forma que fica difícil dizer a origem do que aprendemos ou incorporamos na nossa experiência de vida. A nossa vida é somatória de aprendizagem e conhecimentos, nossos e dos outros. É um conjunto de experiências se sucedendo a cada instante fazendo parte da nossa ‘alimentação de vida’ todos os dias. E pode ter certeza o sal está lá!
Parece que Jesus estava indo além do ‘sabor salgado’ para definir o que deveríamos entender. Estava se referindo à importância vital do sal. Inexpressivo que seja, mas importante e necessário. Ninguém o vê, não enfeita o prato, mas todos percebem e rejeitam sua falta.
Outro ponto que me ocorreu: somos o sal, não saleiros ou cozinheiros! Somos o sal e quem precisa ou quer usa-o! A dosagem depende dos outros não de nós. Apenas temos que ser o sal, bom e puro, para não contaminar, mas para realçar o sabor na medida certa do consumidor.
Se fôssemos cozinheiros poderíamos distribuir sal a vontade, e isso poderia acarretar no excesso, pelo fanatismo, ou na falta, pela descrença e o pouco apego em praticar as misericórdias de Deus e sua justiça entre os homens. Mas, Jesus disse que somos o sal, e onde passarmos estaremos à disposição dos demais como tempero de suas vidas. Uns dependem dos outros para dar sentido a sua própria vida. Sozinhos não haveria sentido na vida humana. Completamo-nos, uns com os outros.
Talvez esteja aí o maior problema da pregação do Evangelho, onde cada um quer fazer discípulos à força, salgar os outros, quando o que deveria contar é o que cada um aprende conosco. O que cada um dosa em sua vida que pode ser atribuído à nossa participação, como sal puro e bom? Isso sem testemunho não funciona! Só discursos não acrescentam muito. É preciso ir além e ser o sal.
Jesus não disse que somos cozinheiros, pois assim não seríamos o sal. O sal é para ser usado para bom sabor, bom paladar!

Que Deus o ajude nessa tarefa de ser um bom sal, puro e vital à terra.





sábado, 31 de março de 2012

Palavras: encantos e desencantos!


“Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, SENHOR, Rocha minha e Redentor meu!” (Salmos 19:14).
Quem diria! O rei Davi já se preocupava com as palavras e suas consequências. Ia mais longe ainda ao se preocupar até com o pensamento. Sabia que com as palavras poderia encantar ou desencantar ao Senhor.
Não quero usar essa citação apenas com motivação religiosa, mas pelo seu conteúdo didático. Seria essa a nossa preocupação com as palavras ditas? Bem ditas ou mal ditas?
Nas nossas relações sociais, principalmente familiares, usamos palavras que nem sempre são bem ditas. Todo mundo já se defrontou alguma vez em suas experiências com um assunto importante: discutir a relação. Já notou o que acontece nessas discussões? Acontecem discussões mesmo! Acusações, descontentamento, agressões verbais, palavreados cheios de peçonha, que mais matam que edificam.
O Zé, o meu amigo que gosta de tudo bem certinho, já disse alguma vez que a agressão verbal, mais conhecida como xingamentos, é recurso utilizado por quem começa a perder a razão na discussão. Defender posições é legal, mas quando se apela para a agressividade exacerbada é sinal que a razão está ficando longe. Parece que o Zé tem razão!
Senão vejamos: um argumento na medida certa, com embasamento na educação e gentileza para com a outra pessoa, leva ao encantamento. Creio ser possível mudar muita coisa a partir de uma discussão dessas. Por outro lado, o uso de xingamentos desnecessários, palavras de baixo calão e agressivas desencantam e dificultam mais ainda o entendimento e o consequente consenso em qualquer discussão.
Há quem diga que não importam as palavras usadas nas discussões de relações, pois depois tudo se acerta e ficará bem. Duvido que isso ocorra, de fato! Palavras mal ditas nunca serão bem ditas! Uma vez mal ditas, sempre mal ditas. O efeito das palavras não volta atrás. Poderia até dizer que as palavras são como dardos que, quando lançados, atingirão sempre o alvo e farão danos, às vezes irreparáveis.
Como doem as palavras mal ditas! Sofremos dias com seus ferimentos, até cicatrizarem, se isso for possível. Magoam e, às vezes esses ferimentos sangram até a morte, podem ser letais.
Gostaria de estar aqui falando da beleza das palavras. Como são belas, também podem ser horríveis. A discussão de relações deveria se proceder no campo das idéias, não das palavras ofensivas. Poderia se levar em conta que do outro lado está uma pessoa que se quer bem.
Certo dia eu ouvi, de um familiar, que a boca fala o que o coração está cheio. Aliás, esta citação é bíblica e quer dizer que se estamos com pensamentos raivosos, sairão palavras rancorosas, com certeza de nossos lábios. Aí é que mora o perigo de ferimentos letais. Se a pessoa que é ofendida começar a pensar nessas palavras, ficará sempre a dúvida do verdadeiro sentimento do agressor. Porventura, a dúvida não é o principio do desencantamento?
Palavras que encantam, palavras que desencantam...Todas saem de nossos lábios e são geradas em nossa mente, no nosso pensamento.
O salmista Davi tinha razão em sua preocupação: se as palavras que saem de meus lábios e os pensamentos que eu tenho são agradáveis, com certeza o Senhor se encantará, e todos os que estão comigo também!

sexta-feira, 30 de março de 2012

Portas abertas!



“Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tiago 4: 7).
Mais uma vez desejo-lhe paz em sua vida, trabalho e família. Sei que Deus quer lhe abençoar, abundantemente, hoje e sempre!
Às vezes, tenho pensado em algumas coisas que ouço. Já ouvi de amigos que sou muito crítico, porque defendo o certo como prerrogativa de vida, sem espaço para o errado. Aliás, a frase foi bem essa “você gosta das coisas muito certinhas demais”. Se já fiquei chateado com isso, hoje estou mais convicto de que ser tolerante com o erro é exatamente o que o inimigo quer, como porta de entrada para a minha vida. Não quero abrir essa porta para o inimigo e isso me dá paz.
A Bíblia diz no livro de Apoc 3:20 - “... eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo”. Ora, o Senhor não invade nossa 'casa'! É preciso que o autorizemos para que entre e possamos fazer parte de uma mesma mesa. Esse gesto de abrir a porta significa estar sujeito à Palavra: amar a Deus com todas as forças de meu coração, com todo o meu entendimento e aplicar isso com meus semelhantes. Quem faz isso está apto ao serviço e nessa prática do bem não tem espaço para o mal. Serviço  e prática do bem, como consequência de obediência ao Senhor se referem a relacionamento. Nesse ponto de vista, obediência significa recuperar o laço afetivo com o Senhor, o que possibilita melhorar sensivelmente as relações interpessoais.
Satanás, certamente, não tem autorização para entrar na nossa casa. Ele só entra se a gente der permissão. Nossa permissão torna legal a sua invasão. Caso contrário sua entrada em nossa casa seria completamente ilegal e Deus nos protege dessa ilegalidade. Mas, quando abrimos a porta a ele, com certeza, estamos dando toda a autorização para que aja como quiser em nossa vida e aí você já sabe: é o caos instalado em todos os setores de nosso viver.
Portanto, o verso usado como referência para esta mensagem, diz que devemos resistir ao diabo para que ele fuja de nós. Quando estamos sujeitos aos ensinos da palavra, como dito antes, estamos colocando uma placa de advertência para ele: 'Aqui não tem lugar para você! Caia fora, minha vida está totalmente dedicada ao Senhor'!
Isto é a nossa maior prova de resistência contra o diabo. Ninguém vai resistir ao diabo se continuar dando espaço para ele. Como? Praticando as coisas erradas e em desacordo com a palavra de Deus, a palavra do amor!
Isso é interessante, pois quando estamos sujeitos ao Senhor e às ações do bem estamos mostrando nossa maior resistência contra o diabo e suas ações de mal. O que resta a ele fazer? Fugir para bem longe!
Posso concluir que satanás não pode destruir a vida de ninguém, a menos que se lhe abra a porta e se lhe dê a autorização para agir. Graças a Deus! Podemos estar tranquilos quando estamos sob as asas protetoras de nosso Senhor.
Agora sabemos que isso é possível e só depende de nós. Nós temos a chave de nossa casa. Podemos deixar entrar quem quisermos. Quem pode entrar na sua casa? Quem está entrando na sua casa? Com quem você está ceando? Quem está ceando com você? Existe uma resposta.
Deus te abençoe sempre!

quinta-feira, 29 de março de 2012

Lógica interessante!



"Mas nós, pela fé, aguardamos mediante o Espírito a justiça pela qual esperamos" - Gálatas 5: 5.
Tem-se a impressão, e muitos já o disseram, que Jesus foi um reformador, um revolucionário ou, em palavras mais recentes, um progressista. Não concordo plenamente com isso, pois nesses conceitos há muito conteúdo ideológico e a cobrança por direitos, o que não era o caso de Jesus. Ele dizia de mudança interior, de ponto de partida, onde cada um seria responsável por seus atos e deveria agir em acordo com o respeito dos direitos dos outros como premissa principal, não em defesa própria.
A mudança de atitude faria com que a violência arrefecesse e suas consequências fossem diminuídas. Mas, onde começaria essa mudança? Cada qual é o ponto de partida, sob a ótica de Deus. Primeiro eu cumpro minha parte, praticando sua benignidade aqui na Terra; depois, sem que seja preciso cobrar, a minha parte será acrescentada. Essa virtude de amar nesse grau de servir, que demanda ação, nós recebemos do Senhor, conforme prometido por Jesus em Atos 1: 8 - "Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra".
Pessoa a pessoa, o mundo todo receberá testemunho do amor. Nem precisarei ir muito longe para pregar, embora muitos sejam chamados a essa missão. A virtude significa para nós o mesmo que significou para Maria, no ato da concepção de Jesus: a geração de uma vida nova, de amor e testemunho aos povos.
O povo de Israel, pelo cumprimento da lei, tinha sua virtude fundamentada em mérito pessoal. Cumpria a lei, mas esta não lhe restituía a capacidade de amar e produzir o fruto do Espírito, o amor. Por outro lado, após recebermos a virtude do Espírito Santo estamos capacitados a produzir o fruto do amor, o mesmo da árvore a que estamos, por Ele, ligados (ver Gálatas 5: 22).
Sendo assim, Jesus não foi um revolucionário progressista, pois o que pregava era a igualdade fundamentada no amor e no reino de Deus. Jamais estimulou rebeldia ou usurpação de direitos de outros, a que razão fosse. A própria oração do Pai Nosso caracteriza bem isso, pois representa justiça: pede ao Pai, conforme pratica. A vitória é pela justiça, não pelo grito mais alto!
O exemplo de Jesus é no sentido de que valorizemos o que somos e o que podemos ser para poder servir. Importa que quem serve tenha um fruto especial a servir e, se o mesmo está sendo produzido em nós, o que estamos servindo? Um fruto bom e apetitoso? Ou um fruto podre e bichado?
Existe uma lógica muito interessante na visão de Deus: só ganha quem primeiro se doa e o sentido é de mão única. Se cada um dá de si ao próximo também acaba recebendo e assim o que, em principio, era mão única transforma-se em mão dupla onde todos ganham.
Ninguém perde no reino de Deus! "Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo" (Lucas 6:38). Apesar de sempre ter ouvido esse texto como estímulo a recolhimento de ofertas, acredito que sua aplicação, mais cabal, seja quanto aos aspectos aqui mencionados.
Deus continue te abençoando sempre!

quarta-feira, 28 de março de 2012

Partido dos fracos!

"Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve" - Mateus 11: 29 e 30.
Jesus sempre surpreendia as pessoas com seus ensinos, pois dizia de coisas que não estavam acostumados a ouvir. Palavras de esperança e de alento aos mais necessitados não eram comuns naqueles dias, ficavam restritas aos poderosos e religiosos.
Quando encontrou pela frente as multidões carentes e oprimidas pelo sistema vigente, com muitas imposições de leis que só beneficiavam seus formuladores e inquisidores, Jesus logo tomou partido dos fracos e se colocou do lado para ser seu ombro amigo, seu grande amigo de verdade!
O vinde a mim significava estar à disposição de todos, desde o mais simples até ao mais importante, se quisessem vir até ele. Nessa ótica todos eram iguais. Seu convite significou muito àquela gente de seu tempo e do nosso tempo, ainda. Ele ofereceu seu pescoço para ser cangado conosco, como numa parelha de bois, para carregar conosco os nossos fardos. Assim, não sofreríamos tanto mais, pois ele estaria aliviando conosco os nossos pesos e nos guiando e ensinando a ser mansos, obedientes e dessa forma, menos cansados e oprimidos.
Mesmo parecendo que ele estava nos convidando a carregar o jugo dele, na verdade esse jugo representa seu oferecimento por nós. Unia-se a nós para o que desse e viesse, sem deixar-nos desamparados nunca mais.
Sei que nesse momento muitos podem estar desesperançados e desamparados, mas Jesus está aí do seu lado dizendo: pendura em meu pescoço que eu te ajudo a andar e a carregar seu fardo. Confia em mim, deixa que eu te ajude!
Jesus tomou partido dos fracos e os convidou a serem fortes com Ele!







terça-feira, 27 de março de 2012

No ponto!

“Prossigo para o alvo pelo prêmio da vocação celestial em Cristo Jesus” - Filipenses 3: 14.
Na vida, parece que estamos sempre em busca de premiações e recompensas. Ninguém consegue fazer nada sem levar em conta o que vem depois, a recompensa! Para isso cada um utiliza armas e procedimentos diversos, que muitas vezes nem estão de acordo com recomendações da Palavra e da justiça entre os homens, apregoada à exaustão pelos mandamentos do Senhor. Parece um salve-se quem puder sem controle.
Mas, eu gostaria de falar de nossa vida cristã, nosso caminhar com Jesus. À parte aos afazeres seculares, temos uma vida de serviço na obra de Deus. Há diferenças na maneira desse envolvimento pessoal ocorrer, porém o alvo é o mesmo: o prêmio da vocação celestial em Cristo Jesus. Vou aqui chamar de: nossa medalha de ouro!
Vou comentar sobre três tipos de envolvimento e compromisso com essa corrida em busca da medalha de ouro: os que passam do ponto, os que não chegam ao ponto e os que estão sempre no ponto. Importante dizer que todos são membros e frequentadores das igrejas.
Então veremos que existem muitos irmãos que parecem estar sempre fazendo muito pela obra de Deus, como se isso fosse realmente sua única incumbência, imutável, fazendo coisas, promovendo coisas, criando coisas, tudo como se fosse a ordem do Senhor. Para eles, qualquer coisa fora de suas convicções não está de acordo com o Senhor. Às vezes até ficamos constrangidos se não enxergarmos a obra do Senhor dessa forma. Beiram, e muitas vezes ultrapassam, as margens do fanatismo. Querer ser servo é muito bom, mas quando o fanatismo toma conta, não é saudável e nem producente! Passam do ponto!
Veremos ainda muitos irmãos que se apresentam nas igrejas como servos de Deus, devotados e cumpridores de ‘obrigações’ com as mesmas: dizimam, ofertam e até parecem que estão prontos para o serviço. Mas, quando estão no ambiente secular fazem tudo o que o ímpio faz: são corruptos, se lhes for favorável; sonegam em busca de alguma vantagem; corrompem para obterem favores injustos; são violentos quando pisam seus ‘calos’; são injustos no dia a dia; são egoístas, fazem qualquer coisa para ter a vantagem; etc. Lá fora, se esquecem que o nosso compromisso é servir a Deus com nosso amor, sobremaneira, e que nos leva, como conseqüência, ao serviço e à demonstração de amor ao próximo. Nunca chegam ao ponto!
Por fim, felizmente, vemos muitos irmãos que nem sempre são os que ‘chamam atenção’ nas igrejas; nem sempre ocupam cargos; muitas vezes sentam nas últimas fileiras, por acanhamento; outros, que tem desejo de contribuir significativamente para a obra e muitas vezes não o faz por absoluta necessidade. Mas, à primeira conversa com um desses irmãos percebemos que seu coração está quente. Cheio do calor do Espírito Santo, que o acalora e o enche de amor a Deus e ao seu semelhante. Dentro da igreja, está sempre pronto a servir! Fora, ele serve do mesmo modo praticando os mandamentos do Senhor, os do amor e da justiça. Ele jamais vai querer tirar vantagem indevida por conta de falsas premissas de vida. Estará sempre de acordo com o respeito e cumprimento do amor: ...o que roubava não rouba mais, o que matava não mata mais, o que adulterava não adultera mais, o que era corrupto não o é mais, etc. Isto é, estão no ponto, sempre! No ponto de servir, no ponto de amar, no ponto de viver dignamente sua vida com o Senhor.
No ponto significa fazer a obra do Senhor, ou seja, testemunhar divulgando e cumprindo o mandamento maior do amor. Não adianta pensar que sou o melhor porque parece que faço mais que os outros. Tampouco adianta fazer de conta que faço bastante ou o suficiente para Deus, se minhas atitudes não abonam uma vida cheia da presença e da graça dele. Preferível ser aquele que tem uma vida transformada pela crença na palavra de Jesus e que decide, por vontade e por amor ao Senhor, obedecer e serví-lo e, por isso, pratica essa palavra demonstrando ação no seu dia a dia para com os irmãos semelhantes!
Meu irmão amigo, medite nessas palavras e jamais saia do ponto. Jesus está contigo, no ponto! A nossa medalha de ouro estará em nossas mãos, pois já estamos abraçados com o galardoador, que é Cristo Jesus.





segunda-feira, 26 de março de 2012

AdorAÇÃO!

AdorAÇÃO: na construção da palavra vemos que existe uma responsabilidade bem explícita, a AÇÃO. Portanto, entendemos que adoração é bem mais que uma reunião de pessoas para cantar louvores, dar glórias e aleluias a Deus, fazer uma ou duas orações e depois ir para casa esperando outro momento chegar para fazer tudo de novo.
Cremos, sim, que Deus nos escolheu e nos separou para sermos adoradores no sentido literal da palavra, ou seja, praticantes da ação de adorar. Só se deve adorar a Deus, mas não há como adorá-lo plenamente sem estar de conformidade com sua maior vontade: que as pessoas vivam o amor! É fundamental a comunhão de uns para com os outros, sem a qual nossa adoração nunca será completa. Poderemos até louvar a Deus, dizer-lhe palavras agradáveis e Ele se alegrará disso, mas fomos escolhidos para fazer diferença no mundo. Luz do mundo e sal da terra tem que significar alguma coisa para os adoradores.
Não estamos falando de discursos acerca das qualidades de Jesus, pois isso o mundo está farto de ouvir, mas de prestação de serviços, por Ele. Só estaremos servindo a Jesus, quando estivermos servindo nossos semelhantes e assim testemunhando ao mundo nossas qualidades de servos e de pessoas parecidas com Jesus, com as qualidades que Ele demonstrou quando aqui esteve, por amor de todos nós. Jesus fez questão de deixar bem claro que não estava aqui para ser servido e sim para servir!
Nossa missão básica é prestar serviços aqui como representantes de Jesus com sabedoria, com justiça e com a prática dessas, a retidão, que nos leva a completar nossas qualidades que nos identificam com o Senhor e Mestre Jesus. Muitos pensam que serví-lo é distribuir esmolas e sopas aos necessitados. Isso é serviço também, mas é preciso ir muito além no significado: servir a Jesus é praticar o que é certo, zelar pela prática da justiça e da misericórdia nas nossas relações com os semelhantes. Aí não há espaço para os aproveitadores, para os que querem levar vantagem em tudo, etc!
No passado, os homens tinham acesso à sabedoria e aos princípios de justiça mantidos na memória do povo pelos escritos e pelos profetas. O cumprimento disso como ação de servir estava muito distante, haja vista o pecado cometido pelo homem tê-lo afastado de Deus. Jesus demonstrou que temos que praticar o amor, o serviço para com nossos semelhantes, mesmo que isso custe a própria vida. A prática do amor e suas consequências (o mesmo que dizer praticar a retidão, o que em palavras bem simples significa ser santo) com sabedoria e justiça, nos dá de volta nossa verdadeira identidade com o Criador, a nossa semelhança com a Trindade Santa, nosso fôlego de vida!
Deus abençoe sua vida e que Ele receba suas ações de adoração!



sábado, 24 de março de 2012

Ter paciência é difícil!

“Esperei com paciência pelo Senhor, Ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor”- Salmos 40: 1.
Que a Paz em sua vida seja mais que um desejo, mas uma realidade. Sei que Deus quer lhe abençoar ricamente todos os dias!
Uma das palavras mais contraditórias que conheço é paciência. Geralmente ela está associada aos momentos mais difíceis de nossa vida. Como ter paciência quando todas as coisas estão querendo nos levar ao desespero e às decisões precipitadas? Quando está tudo bem nem precisamos estar ansiosos, mas quando está tudo mal então é recomendada a paciência! Não é contraditório? Talvez a contradição esteja na maneira pela qual colocamos em Deus nossa confiança.
Senão, vejamos um exemplo: logo que aceitamos as palavras de Jesus como solução para nossas vidas, bate um desejo enorme em querer que todos os nossos familiares e amigos também conheçam e aceitem essa palavra maravilhosa. O que nos é recomendado? Orar entregando essas pessoas nas mãos de Deus e esperar com paciência! Seria certo ficarmos esperando e colocando nossas responsabilidades nos ombros de Deus? Ele até nos ajuda a carregar os fardos, mas a responsabilidade em testemunhar com uma vida exemplar como quem aceitou viver segundo a Palavra e levar os familiares e amigos à presença de Deus, como resultado de nosso testemunho, é nossa. Jesus disse que deveríamos ser testemunhas, desde casa até aos confins da terra. Ele disse isso para que entendêssemos que as pessoas veriam nossa vida e quereriam ser como nós, pessoas corretas que serviam a Deus e ao próximo com amor.
Então me parece que quando oramos pelos nossos familiares não devemos cruzar os braços e deixar para que Deus resolva tudo, pois só haverá conversão pela fé, que vem do ouvir e do ver a palavra testemunhada e vivida pelos servidores de Jesus. Senão não seria preciso Jesus ter dito que pregássemos o evangelho a todas as criaturas. Como podemos pregar? Sendo testemunhas, com vida segundo a palavra.
Voltando à paciência, ela pode ser uma espera enorme ou bem antecipada, dependendo do que estamos fazendo. Se estamos testemunhando, os resultados podem ser bem mais rápidos. Se, por outro lado, estamos de braços cruzados e esperando que Deus faça a nossa parte, pode demorar bem mais e até anos.
Se entendermos a paciência como fé, aí podemos ficar tranquilos, pois Deus estará sempre corroborando pelos resultados de nosso trabalho e de nosso serviço pelo próximo. Paciência em Deus pode sim significar confiança, fé e certeza de que nele podemos confiar, que cumprirá suas promessas. Veja bem, as promessas feitas pelos pregadores podem não ser as mesmas de Deus. O compromisso dele é com Sua palavra, sempre!
Muitas bênçãos e muita alegria para você e sua família, na Paz do Senhor Jesus.





Conversa de serpente!

“Ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim podes comer livremente; mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dessa não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás” - Gênesis 2: 16 e 17.
É comum associarmos essa passagem a um ato de autoritarismo de Deus em relação ao homem, condicionando sua livre escolha. O que teria Deus contra o homem conhecer o bem e o mal? Creio que essa é a pergunta que muitos fazem, como a dizer que Deus era egoísta e queria limitar o homem de ampliar seus conhecimentos.
Na verdade, Deus estava constituindo uma família na terra. Por isso, como um pai amoroso que é, teria que ensinar ao filho que na vida existem coisas que serão boas, se fizer, e outras muito ruins, com consequências desastrosas quando as praticar. O problema não era, literalmente, comer ou não um fruto. Vamos imaginar que aquela árvore produzisse um fruto proibido por ser venenoso, por exemplo. Nesse caso, se o homem comesse morreria.
Deus estava cuidando para que o ser humano confiasse em suas recomendações. Elas continham o conhecimento que o homem ainda não possuía e que precisaria muito dali para frente. O outro lado seria apenas conversa de serpente e não traria nenhum beneficio ao ser humano.
O que seria conversa de serpente? É a conversa enganosa, com colocação de dúvidas. A dúvida acaba com a convicção da certeza, portanto seria a morte da confiança do homem em Deus. Isso traria, como trouxe, consequências desastrosas. Deus alertou dizendo que eles poderiam comer de todos os frutos do jardim, restringindo apenas um. A serpente iniciou sua conversa perguntando se Deus tinha dito para não comer de nenhum dos frutos. A inversão da ordem gerou dúvidas à Eva e ao Adão. Estava dada a partida para o final trágico. Caíram numa conversa de serpente!
Embora para muitos isso possa representar uma lenda, parece que há sabedoria nisso.
Nos dias atuais muitas conversas acontecem tentando colocar dúvidas na mensagem cristã, muitas vezes são verdadeiras mentiras. Objetivo da conversa de serpente é fechar o laço da forca logo a seguir, assim que a dúvida sufocar a certeza da fé.
Tenta-se colocar no cristianismo a consequência do atraso da humanidade. Atraso em relação a que? O que achamos que seríamos sem o cristianismo ou as mensagens antecedentes? O Senhor disse que o povo comete muitos erros por falta de conhecimento. Então vemos que atraso jamais pode estar relacionado a Deus, pois o que ele quer é que evoluamos, pelo conhecimento. Isso quer dizer que devemos avançar no conhecimento científico, no conhecimento do amor a Ele, a nós mesmos e ao próximo. Justiça, respeito, companheirismo, afeto, paz, alegria, etc, porventura o homem busca outras coisas?
A conversa de serpente quer desviar essa atenção. Quer colocar culpas no relacionamento do ser humano com Deus, quando na verdade o problema da humanidade é a falta de maior compromisso com esse relacionamento, como premissa de respeito, conhecimento e salvação.
Quando a maioria não percebe que pouca valia terão as campanhas dos ‘nãos’, “não à violência”, “não à pedofilia”, “não à injustiça”, “não a isso, não à aquilo”, é sinal que a solução está mais distante, pois um “SIM” bastaria. O sim a Deus!
Tudo começou com uma conversa de serpente no Éden. Continua como antes com conversas de serpente, hoje. Pense nas coisas que você ouve no seu dia a dia e veja se não se tratam de conversas enganadoras que querem desviar seu foco e depois te enforcar definitivamente na dúvida e te envenenar de forma fatal.
Contra isso só há um antídoto: intimidade com Deus, pelo conhecimento da Palavra! Portanto, meu querido irmão e amigo, Jesus se apresentou a você como segurança de que essa conversa de serpente não te pegará. Confia e siga em frente, você é de Deus! Amém!



sexta-feira, 23 de março de 2012

Reclamas de que?


Recebi um e-mail, dia desses, que me chamou a atenção. Sempre digo que precisamos ser corretos, justos e praticantes do bem, por excelência e assim teremos o direito de esperar a contrapartida. Isso é a prova de que estamos em acordo com Jesus, nos seus mandamentos de amor a Deus, a si mesmo e ao próximo.
Vejam o teor aproximado do e-mail que recebi. Infelizmente é de autor desconhecido. Gostaria de postar sua autoria neste texto. Com certeza, você também já pensou assim algumas vezes:

-O brasileiro é assim: saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas. Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas. Suborna ou tenta subornar, quando é pego cometendo infração. Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, e até dentadura. Fala no celular enquanto dirige. Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento. Para em filas duplas, até triplas em frente às escolas. Viola a lei do silêncio.

-O brasileiro é assim: dirige após consumir bebida alcoólica. Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas. Espalha mesas, churrasqueira nas calçadas. Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho. Faz 'gato' de luz, de água e de TV a cabo. Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos. Compra recibo para abater na declaração do imposto de renda. Muda a cor da pele, para ingressar na universidade através do sistema de cotas. Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10, pede nota fiscal de 20.

-O brasileiro é assim: comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes. Estaciona em vagas exclusivas para deficientes. Adultera o velocímetro do carro, para vendê-lo como se fosse pouco rodado. Compra produtos piratas com a plena consciência de que são piratas. Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus sem pagar passagem. Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA. Leva das empresas onde trabalha pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis e etc, como se isso não fosse roubo.

-O brasileiro é assim: comercializa os vale-transporte e vale-refeição que recebe das empresas onde trabalha. Falsifica tudo, só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado. Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem. Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.

Mas, o brasileiro faz questão que os políticos sejam honestos. Escandaliza-se com a farra das passagens aéreas, com a corrupção, com os desvios milionários de recursos do governo, etc. Ora, esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo! Afinal, o brasileiro reclama de que?
Percebem a extensão do texto? Deixando de lado a generalização, pois não creio que todos sejam assim, o ser humano quer tudo correto, mas esquece que isso só acontecerá se cada um fizer o correto, como deseja. Porventura, não é esse o propósito da Palavra? Jesus falou de amor para que isso que desejamos seja possível. Deus sempre quis que o ser humano fosse assim, como deseja que os outros sejam. Mas, como desejar se não queremos fazer a nossa parte? Quem a fará?
Quando praticamos a verdade que leva ao bem, estamos fazendo a nossa parte. Se cada um faz isso, então o resultado será o que gostaríamos que fosse. Cuidaremos para que nossos filhos também cresçam com estes princípios e assim estaremos deixando, cada vez mais, pessoas melhores para continuarem por nós.









quinta-feira, 22 de março de 2012

Felicidade!

“Porém, se o homem viver muitos anos, e em todos eles se alegrar, também se deve lembrar dos dias das trevas, porque hão de ser muitos. Tudo quanto sucede é vaidade” - (Eclesiastes 11: 8).

É difícil olhar para o mundo atualmente e não ver os contrastes entre os povos. Contrastes sociais, de raças, de culturas, enfim de todos os tipos. Interessante também perceber que em todos esses contrastes não encontramos a felicidade como marca preponderante.
Entendemos felicidade como satisfação pessoal e comunitária, sem essa busca desenfreada por subterfúgios que dê algum sentido à vida. Se olharmos para os povos mais ricos, veremos as pessoas arrumando coisas para se ocupar e se sentir melhores, chegando a alguns exageros como cuidar de animais como se fossem filhos de verdade ou como gastar milhares de dólares em cirurgias 'reparadoras' como se nada lhes fosse mais importante. Se olharmos para os povos mais pobres, os veremos numa miséria de alimentos e de vestimentas, crianças jogadas e mal tratadas, onde a esperança é morrer logo. Aí lembramos daqueles animais cuidados como pessoas de verdade e ricas, pois seus cuidados são muito mais dispendiosos. Se olharmos para o mundo considerando seus contrastes raciais e culturais veremos a intolerância, a dominação e, como conseqüência, os conflitos e até guerras, ainda que não sejam explícitos.
A pergunta que não quer calar é: porque todos, inclusive os que têm muito dinheiro e poder, parecem estar atrás de algo que não encontram, a felicidade?
Poderíamos pensar numa resposta simples tal como: a felicidade é inatingível e efêmera, pois pode significar coisas diferentes para cada um. Pode até ser, mas não parece responder a questão. Como o ser humano se afastou do seu criador, que representa a justiça, o amor e, por assim dizer, valores que foram deixados para trás com esse distanciamento, fica cada vez mais difícil acontecer a satisfação pessoal e comunitária, pois passaria necessariamente por esses conceitos: justiça e amor. E sabem porque? Justiça e amor são de caminho único na origem, ou seja, parte de nós, mas chega até nós também pela outra mão, o retorno. Desta feita, sem a justiça e sem o amor podemos pensar que somos felizes, mas isso nunca vai acontecer. Quem vai nos respeitar, quem vai ser justo conosco ou quem vai se sentir bem conosco e querer o nosso bem, sem o amor?
Sem justiça e sem amor não há calor humano e isso faz a diferença. Quando alguém diz que gosta de seu cãozinho é porque encontrou nele um carinho não encontrado no seu próximo, mas também significa que seu amor ao próximo pode estar distante. A insatisfação pelos dissabores normais da vida não significam infelicidade, no máximo podem significar momentos tristes, mas que passarão com certeza.
Se aprendermos com Jesus, que é manso e humilde de coração, portanto veremos justiça e amor em suas ações, com certeza nosso fardo será mais leve porque aceitaremos os momentos difíceis e aproveitaremos ainda mais os momentos bons. Nunca deixaremos de entender que nossas dificuldades são potencialmente maiores quando estamos usando nossos próprios métodos, ou seja, distantes dos princípios de justiça e amor.
Ao aceitarmos andar segundo os princípios ditos e cumpridos por Jesus, estaremos fazendo parelha com ele, assim aliviando nossos fardos. Sabe o que isso significa? Estar jungido a Jesus significa que ele estará dividindo conosco nossas dificuldades, tornando-as mais leves e mais suportáveis.
Nossa felicidade está em termos como objetivo viver segundo o exemplo de Jesus, com justiça e amor. Mesmo que você faça a última plástica da moda, se você estiver fora do foco da justiça e do amor para com Deus e para com o próximo, sempre terá uma nova cirurgia a sua espera e, com certeza, não será a última! Fiquem com Deus.



quarta-feira, 21 de março de 2012

Palavra simples!

 “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” - Filipenses 4:8.
Acredito que muitos que leram esse texto já se questionaram pelo fato das mensagens que escrevo terem um conteúdo muito didático. Às vezes pode parecer que estou querendo fazer chuva no molhado, mas creio que Deus me confiou  esse prazer de levar esclarecimentos e conhecimento prático de coisas sagradas.
É comum a gente ouvir mensagens muito bem elaboradas, com grande apelo emocional, querendo nos converter de qualquer forma não importando se já servimos ao Senhor ou não. Parece até que só seremos de Deus se pertencermos a uma determinada denominação. Mas, Jesus iniciou um novo tempo. Esse novo tempo é de liberdade! Não foi à toa que ele simplificou bastante seus ensinos. A Palavra era para todos, desde o mais humilde até ao mais culto homem, se cumprissem a premissa básica para servir ao Senhor: ser justo e correto com seus semelhantes, como prova do seu amor ao Pai.
O apóstolo Paulo, querendo ser bastante didático também e muito simples, para que houvesse compreensão da Palavra, falou que “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”.
Não tem complicação nenhuma para servir ao Senhor. Precisamos optar pelo certo sempre, assumir o lado de Deus, o lado da sabedoria, da justiça e praticar isso. Ora, dá para praticar isso sem considerar nosso semelhante? Vivemos aqui na Terra em sociedade, e é aqui que temos que praticar nossa vida espiritual. Não fomos feitos com auréola de santos, como nas figuras representativas de anjos, mas podemos ser santos sim, praticando a justiça e com retidão de conduta. Isso é de Deus! Retidão de conduta!
De que adiantaria eu ficar aqui usando verbalizações emotivas e apelativas, não palpáveis, recitasse chavões sem conteúdo prático, se aqui na Terra temos que viver nossa vida, convivendo e aprendendo com nosso próximo? É assim que Deus quer que vivamos e eu tenho que falar isso!
Ao que vencer essa fase terrena com dignidade e retidão de conduta, servindo ao seu próximo como consequência de seu amor a Cristo, estará reservado o Paraíso, mas isso não deve ser nossa preocupação para hoje! Antes de acontecer isso, temos que viver aqui, como representante da casa paterna, com toda a responsabilidade que isso significa.
Desta forma, se você for um advogado, que seja um bom advogado. Se for um médico, esforce para ser bom. Se for professor, dê o melhor para os seus alunos. Como esposo ou esposa, siga o exemplo do nosso pai original, tenha muita dedicação e amor à família. Se for filho, seja uma grande alegria para seus pais e semelhantes.
Espero que o Senhor possa abençoar você e sua casa, seu trabalho e que sua vida seja repleta de práticas de amor. O Senhor está contigo! Ele tem muito cuidado de você! Deus seja louvado! Amém!